Pesquisadores trataram do estado da arte dos serviços de polinização no mundo, sua relação com os sistemas de produção agrícola e as ameaças e as oportunidades, além de ações e tecnologias para mitigar os impactos negativos e aprimorar os serviços de polinização, naturais ou assistidos.
Pesquisadores buscaram entender melhor a dinâmica entre polinizadores selvagens e abelhas domésticas, dependendo do tipo de paisagem. Para o estudo, foram utilizados campos de soja comerciais considerados de paisagem simples ou complexa, localizados no Estado de Iowa, nos Estados Unidos.
Desafio da pesquisa foi o de investigar estratégias de manejo de inverno que possam ser usadas para sincronizar a emergência das O. lignaria com a floração da framboesa.
A perda de habitats dos polinizadores e mesmo a homogeneização destes ambientes, por exemplo, em decorrência de extensas monoculturas, limita as possibilidades de manutenção de polinizadores nestas áreas.
Objetivo de entomologistas é mostrar que dependemos muito dos insetos, a exemplo da polinização feita pelas abelhas. Além de receber escolas em seu próprio laboratório, as especialistas visitam feiras e eventos para levar essa experiência ao público.
Em experimento, pesquisadora colocou ácaros de Varroa destructor dentro de um pequeno vidro com ácaros Stratiolaelaps scimitus e verificou que a praga foi drasticamente eliminada. Entretanto, por razões ainda desconhecidas, o Varroa consegue se reproduzir na colmeia, mesmo na presença do ácaro predador.
Resultados de pesquisas dos últimos 30 anos, da Universidade do Arizona, tentam demonstrar o espírito da colmeia, mostrar o que é, onde ele “reside” e como evolui. Usando reprodução seletiva artificial como análogo da seleção natural, o estudo apresentou os resultados de mais de 30 gerações, com reprodução seletiva para uma única característica da divisão de trabalho social.
Pesquisadores detectaram que colônias de apicultores comerciais possuem menor diversidade genética e as populações apresentam estruturas genéticas mínimas, sugerindo que podem ser em consequência da intensa atividade migratória.
Atualmente, a principal forma de controle das populações desse ácaro ocorre com uso de pesticidas químicos, remoção mecânica e ácidos orgânicos. Contudo, o uso de pesticidas químicos rapidamente levou à resistência dos ácaros por esses compostos.
Quando o pólen estocado nos ninhos de abelhas sem ferrão foi analisado, pesquisadores constataram altas concentrações de arsênio, cádmio, cobre e chumbo, sugerindo que tais polinizadores visitam e se alimentam de fontes expostas a compostos potencialmente tóxicos.