Resultados de pesquisas dos últimos 30 anos, da Universidade do Arizona, tentam demonstrar o espírito da colmeia, mostrar o que é, onde ele “reside” e como evolui. Usando reprodução seletiva artificial como análogo da seleção natural, o estudo apresentou os resultados de mais de 30 gerações, com reprodução seletiva para uma única característica da divisão de trabalho social.
Resultados preliminares de pesquisa mostram que as partículas chegaram às células dos insetos-modelos, tanto in vitro quanto in vivo. O potencial do uso de moléculas de RNA de cadeia dupla para o silenciamento e inibição de determinados genes tem papel promissor no desenvolvimento de novos métodos mais seguros e específicos para controle de pragas.
Aperfeiçoamentos podem ser alcançados por meio de parcerias público-privadas, reunindo conhecimento e diversos interesses envolvidos em um mesmo assunto e permitindo que uma solução seja encontrada com mais facilidade, rapidez e confiança.
Eles podem causar uma série de impactos sobre espécies nativas, tais como a predação, a competição por recursos alimentares, a interrupção dos serviços de polinização, ou ainda alterar a ciclagem de nutrientes.
Pesquisadores detectaram que colônias de apicultores comerciais possuem menor diversidade genética e as populações apresentam estruturas genéticas mínimas, sugerindo que podem ser em consequência da intensa atividade migratória.
Atualmente, a principal forma de controle das populações desse ácaro ocorre com uso de pesticidas químicos, remoção mecânica e ácidos orgânicos. Contudo, o uso de pesticidas químicos rapidamente levou à resistência dos ácaros por esses compostos.
Quando o pólen estocado nos ninhos de abelhas sem ferrão foi analisado, pesquisadores constataram altas concentrações de arsênio, cádmio, cobre e chumbo, sugerindo que tais polinizadores visitam e se alimentam de fontes expostas a compostos potencialmente tóxicos.
As substâncias contribuem para a saúde das abelhas, influenciando seu comportamento e reforçando a capacidade de detoxificação e de defesa microbiana da colônia. Além disso, são alimento complementar para trabalhadores e larvas e desempenham um papel na regulação da estrutura social da colmeia.
Desde 2009, o Departamento de Agricultura dos EUA realiza o monitoramento anual da saúde das abelhas. A análise mostra que 85% das colônias estavam infestadas com Nosema, número que reduziu para 50% nos últimos anos. Já a infestação do ácaro Varroa está presente entre 85% e 95% das colônias, todos os anos.
Esforços coordenados, por meio de campanhas regulares e de longo prazo, ajudam a identificar e quantificar doenças e fatores que alteram a incidência de mortalidade das abelhas.